A gente sempre pensa que ficar sozinho é o fim do mundo, mas ela, com aquele jeito debochado, me ensina muito.
Cigarro numa mão, cerveja na outra, sempre, e pensamentos a mil.
Ela nunca vai falar baixo, no tom normal, mas também nunca vai falar coisas banais.
Vai dar uma tragada, olhar com aquela cara que antes fazia me sentir pequena e hoje me faz sentir amiga, e dizer “No começo, quando a gente se depara sentada sozinha em algum lugar, bate o desespero. Mas você não é especial, não é única. È assim com qualquer um. Não precisa pegar o celular, ligar para um milhão de pessoas só pra provar pra si mesmo que não é uma E.T. e que tem, sim, amigos. Precisa respirar, pensar que é escolha sua e relaxar. Em alguns minutos aquele espaço no vazio passa a ser só seu, e se alguém aparecer, mesmo batendo na porta, você vai dizer que está com visita. Uma boa companhia”.
quarta-feira, 5 de dezembro de 2007
Rumo a Berlim
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