Estamos construindo nossa história.
Tijolinho por tijolinho.
Eu já chutei os tijolinhos algumas vezes, e eu sou forte. Arremessava-os longe. Eles se quebravam e machucavam muita gente, além da sujeira que fazia.
Mas agora é diferente. Está ficando mais sólido, firme.
Eu como boa taurina – mais canceriana que existe, como diz minha anjinha da sorte – de vez em quando quero pixar e estragar tudo, mas por puro impulso. Quando chego perto da construção, me emociono.
Tem as férias, as festas, as brincadeiras, os tibúrcios, os carinhos, as vezes que o cabelo da gente ficou sequinho e penteado – e a gente não era fácil, e agora, os livros de espanhol, com o doce recadinho.
Observo a construção e fico orgulhosa. Os meus impulsos podem até balançar um pouco a estrutura, mas ela já não desmonta mais.
Estamos construindo a nossa história.
terça-feira, 18 de dezembro de 2007
De São Paulo para Madrid
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