As irmãs brincavam sempre,
A primeira ia em direção à segunda, lhe esmagava de amor e saía correndo, como fazem as crianças
Ela corria para também ser esmagada de amor.
A segunda não correspondia, mas como toda criança quando corre, a primeira automaticamente esquecia da brincadeira
No dia seguinte era a mesma coisa
E no outro também
E mais um outro qualquer
Esmagava de amor, esmagava e esmagava
Era muito amor.
Até que um dia, batendo em retirada, a menina finalmente percebeu que não estava sendo seguida.
Virou-se e a irmã estava caída no chão.
Foi então que ela percebeu que sempre a machucava,
e nem olhava para trás.
quinta-feira, 24 de abril de 2008
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Um comentário:
te amo
(muito)
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