Eu já tive essa crise antes
E mais e mais vezes
Ela vem, fica um pouquinho comigo e finge que se vai
Mas não vai, apenas esconde-se atrás de uma rotina, uma risada ou um dia de cansaço.
Agora ela voltou e eu sei por quê voltou.
Primeiro porque eu não a tratei, e doenças são assim
Como cachorrinhos
Latem quando estão com fome ou precisando de atenção
Segundo porque cutuquei.
Faço isso às vezes
Pra ter certeza de que ela ainda existe,
Acho que porque já me apeguei a ela
E cá estou eu, com a minha crise.
Sempre que algum resquício seu aparecer, a crise vai voltar
Porque são seus rastros que me mostram o que eu gosto
É seu estilo, sua fome por cultura
Até seu jeito sensível de ver as coisas é o que eu gosto.
Não estou dizendo que é de você que eu gosto
Seria contraditório de minha parte
Estou dizendo que gosto do que você gosta
Estou dizendo que preciso do que você precisa
Estou dizendo que não ter o que me alimenta, me deixa com fome
E eu lato
Como cachorrinho
Tentando sarar uma crise.
quarta-feira, 30 de abril de 2008
terça-feira, 29 de abril de 2008
segunda-feira, 28 de abril de 2008
Geração da Solidão
Eu tenho voz agora
Eu tenho meios
Eu tenho blog, e-mail, caderno, boca
A comunicação atual não é difícil
É fácil tornar-se alguém
E perder-se no minuto seguinte,
No meio de tanta informação
Tanta mesmice
Tanta baixaria
Tanta falta do que dizer
Tanta tanto
E mesmo assim ninguém me ouve
Estou aqui, estou aqui, grito eu
Meu vizinho também grita
E os outros também gritam
Todo mundo grita
Uma população grita
Um trilhão de vozes
Que se tornam nada.
O mundo está barulhento
O mundo está ficando surdo
Uníssono
E ninguém mais escuta
As notas baixinhas da bossa nova
O trem de ferro
E muito menos a minha voz.
Eu tenho meios
Eu tenho blog, e-mail, caderno, boca
A comunicação atual não é difícil
É fácil tornar-se alguém
E perder-se no minuto seguinte,
No meio de tanta informação
Tanta mesmice
Tanta baixaria
Tanta falta do que dizer
Tanta tanto
E mesmo assim ninguém me ouve
Estou aqui, estou aqui, grito eu
Meu vizinho também grita
E os outros também gritam
Todo mundo grita
Uma população grita
Um trilhão de vozes
Que se tornam nada.
O mundo está barulhento
O mundo está ficando surdo
Uníssono
E ninguém mais escuta
As notas baixinhas da bossa nova
O trem de ferro
E muito menos a minha voz.
sexta-feira, 25 de abril de 2008
Uma homenagem
quinta-feira, 24 de abril de 2008
Briga de Amor
As irmãs brincavam sempre,
A primeira ia em direção à segunda, lhe esmagava de amor e saía correndo, como fazem as crianças
Ela corria para também ser esmagada de amor.
A segunda não correspondia, mas como toda criança quando corre, a primeira automaticamente esquecia da brincadeira
No dia seguinte era a mesma coisa
E no outro também
E mais um outro qualquer
Esmagava de amor, esmagava e esmagava
Era muito amor.
Até que um dia, batendo em retirada, a menina finalmente percebeu que não estava sendo seguida.
Virou-se e a irmã estava caída no chão.
Foi então que ela percebeu que sempre a machucava,
e nem olhava para trás.
A primeira ia em direção à segunda, lhe esmagava de amor e saía correndo, como fazem as crianças
Ela corria para também ser esmagada de amor.
A segunda não correspondia, mas como toda criança quando corre, a primeira automaticamente esquecia da brincadeira
No dia seguinte era a mesma coisa
E no outro também
E mais um outro qualquer
Esmagava de amor, esmagava e esmagava
Era muito amor.
Até que um dia, batendo em retirada, a menina finalmente percebeu que não estava sendo seguida.
Virou-se e a irmã estava caída no chão.
Foi então que ela percebeu que sempre a machucava,
e nem olhava para trás.
terça-feira, 22 de abril de 2008
Hoje minha vida não pode esperar
Acordei com vontade de realizar meus sonhos
Posso, você deixa?
Você me deixa fazê-los do meu jeito?
Porque sei que preciso do apoio seu, mas da atitude minha
Só minha
E hoje queria realizar meus sonhos
Mesmos que eles não estejam na planilha
Mesmo que meu futuro tenha que esperar
Mesmo que Bil Gates tenha que esperar
Mesmo que eu não entre na lista de destaque
Nem na de milionárias bem sucedidas
Muito menos na de mais inteligentes do planeta
Porque essas pessoas também viram pó um dia
E muitas delas não realizam seus sonhos
Talvez nem sonhos tenham essas pessoas
E eu tenho alguns
Eles cabem numa mão
Porque estou modesta e desacostumada a realizar meus sonhos
Chutar tudo pro alto e fazer as coisas do meu jeito
Mas andei pensando, andei sonhando, andei esperando demais
E agora quero viver
Quero fazer valer a pena
Posso?
Posso, você deixa?
Você me deixa fazê-los do meu jeito?
Porque sei que preciso do apoio seu, mas da atitude minha
Só minha
E hoje queria realizar meus sonhos
Mesmos que eles não estejam na planilha
Mesmo que meu futuro tenha que esperar
Mesmo que Bil Gates tenha que esperar
Mesmo que eu não entre na lista de destaque
Nem na de milionárias bem sucedidas
Muito menos na de mais inteligentes do planeta
Porque essas pessoas também viram pó um dia
E muitas delas não realizam seus sonhos
Talvez nem sonhos tenham essas pessoas
E eu tenho alguns
Eles cabem numa mão
Porque estou modesta e desacostumada a realizar meus sonhos
Chutar tudo pro alto e fazer as coisas do meu jeito
Mas andei pensando, andei sonhando, andei esperando demais
E agora quero viver
Quero fazer valer a pena
Posso?
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Olhar Sincero, O Teu, Olhão
O olhar demanda, o olhar que encanta
O olhar que pede, o olhar que doa,
O olhar que ama, o olhar que cede
O olhar que flerta, o olhar à toa
O olhar que cega, o olhar seleta
O olhar exclui, o olhar entrega...
Dos mil olhares, o meu preferido
assim espero! Olhar Sincero.
Teu olhar eu quero, Olhão!
O olhar que pede, o olhar que doa,
O olhar que ama, o olhar que cede
O olhar que flerta, o olhar à toa
O olhar que cega, o olhar seleta
O olhar exclui, o olhar entrega...
Dos mil olhares, o meu preferido
assim espero! Olhar Sincero.
Teu olhar eu quero, Olhão!
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Ganhei do meu príncipe encantado
A Vida de Sereia
Ela é de aquário
Ela vive num aquário
Ela construiu seu mundo no fundo do mar
Tem de tudo no seu mundo do fundo do mar
E ela vive nele todos os dias
Horas e horas
A digitar, a batucar
Tudo dentro de seu aquário.
Nós humanos, tentamos nos aproximar
Olhamos pelo vidro, curiosos
O fundo do mar parece sempre tão belo
Eu mesma não me canso de tentar entendê-lo
Esse mundo ainda tão pouco descoberto
Mas como qualquer pessoa, não agüento por muito tempo
Humanos não agüentam muito tempo sem respirar
Irmãs mais velhas não agüentam muito tempo sem respirar, por mais que se esforcem
E volto a superfície tentando me convencer de que é tudo que ela pode me oferecer
O resto, por mais que eu insista, só será vistos pelo vidro
O vidro de seu aquário.
Ela vive num aquário
Ela construiu seu mundo no fundo do mar
Tem de tudo no seu mundo do fundo do mar
E ela vive nele todos os dias
Horas e horas
A digitar, a batucar
Tudo dentro de seu aquário.
Nós humanos, tentamos nos aproximar
Olhamos pelo vidro, curiosos
O fundo do mar parece sempre tão belo
Eu mesma não me canso de tentar entendê-lo
Esse mundo ainda tão pouco descoberto
Mas como qualquer pessoa, não agüento por muito tempo
Humanos não agüentam muito tempo sem respirar
Irmãs mais velhas não agüentam muito tempo sem respirar, por mais que se esforcem
E volto a superfície tentando me convencer de que é tudo que ela pode me oferecer
O resto, por mais que eu insista, só será vistos pelo vidro
O vidro de seu aquário.
quinta-feira, 17 de abril de 2008
Chegou a hora
Atenção senhoras e senhores,
as apostas foram encerradas
e o jogo será iniciado
a partir de agora.
Não mais palpites e opiniões,
Não mais troca de olhares,
Não mais certezas e intuições,
Suspiros e apertos de mão.
Suspendam as apostas
porque a partir de agora,
não podem ter mais desejos.
Só a sorte
Ou o azar,
só o destino de cada um.
A partir de agora.
JP
as apostas foram encerradas
e o jogo será iniciado
a partir de agora.
Não mais palpites e opiniões,
Não mais troca de olhares,
Não mais certezas e intuições,
Suspiros e apertos de mão.
Suspendam as apostas
porque a partir de agora,
não podem ter mais desejos.
Só a sorte
Ou o azar,
só o destino de cada um.
A partir de agora.
JP
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presente de pai,
sempre presente
quarta-feira, 16 de abril de 2008
segunda-feira, 14 de abril de 2008
Respondendo ao seu eu
Lido mal com a saudade
Ela me faz mal
Porque são muitas as saudades
De muitas pessoas
Pessoas que nem sabem que eu sinto saudades
Ou pessoas que nem são mais as quais eu sinto saudades
Assim como não sou mais quem fui
O que faz com que alguém que sinta saudades de mim
Sinta algo por alguém que talvez não mais exista.
Hoje, lendo seus textos, senti mais saudades de você
Uma saudade de um tempo que não existe mais
Mas principalmente saudades de você que conheço
Do seu jeito inteligente de criticar
De fazer todo mundo mudar de idéia
Das suas perguntas que nos fazem ficar sem resposta
E permanecer sem resposta por dias
Das suas risadas fanhas.
Berlim com certeza a está ajudando a se descobrir
Mudar
Ou assumir o que sempre foi
Talvez transformar-se no que sempre quis ser.
Eu sinto saudades da voz rouca que conheço.
Não sei se estou sentindo saudades da mesma pessoa que saiu do Brasil com um olhar assustado
Mas independente de quem você for agora
Eu admiro
Eu leio
E sinto saudades
Ela me faz mal
Porque são muitas as saudades
De muitas pessoas
Pessoas que nem sabem que eu sinto saudades
Ou pessoas que nem são mais as quais eu sinto saudades
Assim como não sou mais quem fui
O que faz com que alguém que sinta saudades de mim
Sinta algo por alguém que talvez não mais exista.
Hoje, lendo seus textos, senti mais saudades de você
Uma saudade de um tempo que não existe mais
Mas principalmente saudades de você que conheço
Do seu jeito inteligente de criticar
De fazer todo mundo mudar de idéia
Das suas perguntas que nos fazem ficar sem resposta
E permanecer sem resposta por dias
Das suas risadas fanhas.
Berlim com certeza a está ajudando a se descobrir
Mudar
Ou assumir o que sempre foi
Talvez transformar-se no que sempre quis ser.
Eu sinto saudades da voz rouca que conheço.
Não sei se estou sentindo saudades da mesma pessoa que saiu do Brasil com um olhar assustado
Mas independente de quem você for agora
Eu admiro
Eu leio
E sinto saudades
sexta-feira, 11 de abril de 2008
Tempo Vertical
Alguns dias duram vários dias
Alguns minutos estendem-se por horas
Alguns dias não duram para sempre.
Meus minutos não fazem sentido
Não combinam com o relógio
Vivem a me dar sustos
Alguns segundos eu perco por aí, e nunca mais recupero
E outros voltam e duram e duram
E continuam durando.
O tempo é muito mais que a linearidade de um horizonte
E mais complexo que uma linha do tempo
O tempo me escapa muito mais do que gostaria
Escapa para todos
O Big Ben perde o sentido todos os dias
Porque a hora de lá já passou
A daqui também
E já é outono outra vez.
Viva
Viva os seus momentos
A fim de cada vez mais afastar-se da linha do tempo horizontal proposta em sua cabeça
Proposta pela sociedade
E transforme seu tempo em um tempo seu
Onde segundos duram dias
E horas não têm um fim
Sinta
É preciso sentir
Do menor ao maior
Sinta todos os sentimentos
Porque desta maneira o tempo torna-se vertical
e a vida torna-se vivida.
Alguns minutos estendem-se por horas
Alguns dias não duram para sempre.
Meus minutos não fazem sentido
Não combinam com o relógio
Vivem a me dar sustos
Alguns segundos eu perco por aí, e nunca mais recupero
E outros voltam e duram e duram
E continuam durando.
O tempo é muito mais que a linearidade de um horizonte
E mais complexo que uma linha do tempo
O tempo me escapa muito mais do que gostaria
Escapa para todos
O Big Ben perde o sentido todos os dias
Porque a hora de lá já passou
A daqui também
E já é outono outra vez.
Viva
Viva os seus momentos
A fim de cada vez mais afastar-se da linha do tempo horizontal proposta em sua cabeça
Proposta pela sociedade
E transforme seu tempo em um tempo seu
Onde segundos duram dias
E horas não têm um fim
Sinta
É preciso sentir
Do menor ao maior
Sinta todos os sentimentos
Porque desta maneira o tempo torna-se vertical
e a vida torna-se vivida.
quinta-feira, 10 de abril de 2008
quarta-feira, 9 de abril de 2008
Contas de uma história de amor
Eu fiz uma escolha
Faz tempo, mas agora ela veio cobrar as contas
E eu tive que bancar.
Fechar a casa, juntar os CDs e entregar as chaves.
Agora estou com aquela sensação de medo de amor
Sensação de deixeivocêir
Sensação de que o mundo pode querer abrir as portas pra você
Pode querer escancarar as janelas
O mundo pode lhe oferecer quadros de histórias
Ou gravuras
E você pode gostar muito
Pode gostar mais.
Agora que eu soprei seu pó ele pode voar longe
E tomar novas formas
Gostar de novos ares.
Ele pode sair por aí
E ser pego por qualquer um,
Encostar num cantinho gostoso.
Eu sempre pago minhas contas
Mas algumas eu demoro mais
Porque são mais caras
E doem mais.
Faz tempo, mas agora ela veio cobrar as contas
E eu tive que bancar.
Fechar a casa, juntar os CDs e entregar as chaves.
Agora estou com aquela sensação de medo de amor
Sensação de deixeivocêir
Sensação de que o mundo pode querer abrir as portas pra você
Pode querer escancarar as janelas
O mundo pode lhe oferecer quadros de histórias
Ou gravuras
E você pode gostar muito
Pode gostar mais.
Agora que eu soprei seu pó ele pode voar longe
E tomar novas formas
Gostar de novos ares.
Ele pode sair por aí
E ser pego por qualquer um,
Encostar num cantinho gostoso.
Eu sempre pago minhas contas
Mas algumas eu demoro mais
Porque são mais caras
E doem mais.
terça-feira, 8 de abril de 2008
Alimente-se bem
Comecei medíocre
Me alimentei desse mais ou menos e fui engordando mais ou menos
Engordando de coisas medíocres
Engordando de satisfatórios e toleráveis.
Meu organismo se acostumou a eles
Luto, me esforço, mas é como dieta, organismo acostumado demora a responder.
E assim, dia após dia, sofro sem saber como tornar-se brilhante num mundo que eu mesma criei, e o qual me acostumei.
Como numa dieta, prometo me esforçar, começo hoje e abandono amanhã, por não saber exatamente quais as combinações de alimentos que não podem se misturar.
Às vezes me convenço de que o problema está no contexto, não em mim
Sei, no entanto, que quem aprendeu a alimentar-se de sucesso, reconhece rápido uma comida mais ou menos.
Me acostumei ao mais ou menos e não sei cozinhar caviar.
Me alimentei desse mais ou menos e fui engordando mais ou menos
Engordando de coisas medíocres
Engordando de satisfatórios e toleráveis.
Meu organismo se acostumou a eles
Luto, me esforço, mas é como dieta, organismo acostumado demora a responder.
E assim, dia após dia, sofro sem saber como tornar-se brilhante num mundo que eu mesma criei, e o qual me acostumei.
Como numa dieta, prometo me esforçar, começo hoje e abandono amanhã, por não saber exatamente quais as combinações de alimentos que não podem se misturar.
Às vezes me convenço de que o problema está no contexto, não em mim
Sei, no entanto, que quem aprendeu a alimentar-se de sucesso, reconhece rápido uma comida mais ou menos.
Me acostumei ao mais ou menos e não sei cozinhar caviar.
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Notas musicais de uma canção tom maior
Dou a nota
Repito e acrescento outras
Minha cabeça dá o tom
Faço o resto da canção
Solto o corpo
Lavo a alma
Sinto que a música me salva
Do que antes me doía
Repito e acrescento outras
Minha cabeça dá o tom
Faço o resto da canção
Solto o corpo
Lavo a alma
Sinto que a música me salva
Do que antes me doía
sexta-feira, 4 de abril de 2008
A amizade tira férias
Nossa amizade me faz falta
Ela pegou as malas e se foi.
De vez em quando vem parar um cartão postal em minhas mãos
Dizendo seu paradeiro
Dizendo se está escondido ou aprontando
Dizendo se está gritando nos jogos de futebol
E achando muitas coisas ridículas
Mas um cartão postal diz pouco
E não me é suficiente.
Às vezes vem parar em meus ouvidos suspiros
Mas suspiros seus também são vagos
E não me trazem a amizade
Que pegou as malas e se foi.
Ás vezes leio textos
E sei o que você diria, o comentário que faria
E sinto que é mais uma notícia da nossa amizade
Mas é vago
Porque amizade tem cheiro, tem cor, tem vida
Tem que ser alimentada, como diria você
E não me é suficiente.
Ontem, no entanto, tive uma conversa
E ouvi sobre você coisas bonitas
Sobre alguém que também te admira
Alguém para o qual a amizade não fez as malas
E isso me tranqüilizou
Me foi suficiente.
Ela pegou as malas e se foi.
De vez em quando vem parar um cartão postal em minhas mãos
Dizendo seu paradeiro
Dizendo se está escondido ou aprontando
Dizendo se está gritando nos jogos de futebol
E achando muitas coisas ridículas
Mas um cartão postal diz pouco
E não me é suficiente.
Às vezes vem parar em meus ouvidos suspiros
Mas suspiros seus também são vagos
E não me trazem a amizade
Que pegou as malas e se foi.
Ás vezes leio textos
E sei o que você diria, o comentário que faria
E sinto que é mais uma notícia da nossa amizade
Mas é vago
Porque amizade tem cheiro, tem cor, tem vida
Tem que ser alimentada, como diria você
E não me é suficiente.
Ontem, no entanto, tive uma conversa
E ouvi sobre você coisas bonitas
Sobre alguém que também te admira
Alguém para o qual a amizade não fez as malas
E isso me tranqüilizou
Me foi suficiente.
quinta-feira, 3 de abril de 2008
Peguei emprestado
...Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso:
Se iludindo menos e vivendo mais.
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca,
e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.
Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.
Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.
Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um verso:
Se iludindo menos e vivendo mais.
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca,
e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.
A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.
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Drummond
Blashback de um dia comum
Isso que o mundo dá voltas
Ele dá voltas mesmo
Gira
Gira
E trás meu passado de mansinho a mexer
Cada passado mexe de um jeito
Coça uma parte do corpo
Algumas pessoas fazem uma massagem no ego, gostosa, que deixa a gente sorrindo a toa
Outras dão um apertão violento no coração.
Nossa que aperto
Taurina que sou, fico estranha com essas visitinhas do passado
Sempre tenho que colocar uma música que me faça bem
Respirar fundo e olhar no canto do computador
16:03 do dia 3 de abril de 2008
Não é ontem nem anteontem
Não é ano passado
Não é infância
É 3 de abril de 2008
E acredite,
É preciso ficar atenta
Numa piscada de olho
Tudo muda novamente
E o presente me escapa.
Ele dá voltas mesmo
Gira
Gira
E trás meu passado de mansinho a mexer
Cada passado mexe de um jeito
Coça uma parte do corpo
Algumas pessoas fazem uma massagem no ego, gostosa, que deixa a gente sorrindo a toa
Outras dão um apertão violento no coração.
Nossa que aperto
Taurina que sou, fico estranha com essas visitinhas do passado
Sempre tenho que colocar uma música que me faça bem
Respirar fundo e olhar no canto do computador
16:03 do dia 3 de abril de 2008
Não é ontem nem anteontem
Não é ano passado
Não é infância
É 3 de abril de 2008
E acredite,
É preciso ficar atenta
Numa piscada de olho
Tudo muda novamente
E o presente me escapa.
terça-feira, 1 de abril de 2008
O amor faz apostas
Apostei no fulano
Vc apostou em mim
Apostei no beutrano
Vc apostou em mim
Apostei em qualquer um
Vc apostou em mim
Apostei em todos
Vc apostou em mim
Apostei na linha do horizonte
Vc apostou em mim
Apostei na morte da bezerra
Vc apostou em mim
Até que um dia o mim foi sorteado
De tantas apostas que foram feitas
E eu reparei nele pela primeira vez.
Agora vou apostar no nós
Quero que seja o próximo prêmio.
Vc apostou em mim
Apostei no beutrano
Vc apostou em mim
Apostei em qualquer um
Vc apostou em mim
Apostei em todos
Vc apostou em mim
Apostei na linha do horizonte
Vc apostou em mim
Apostei na morte da bezerra
Vc apostou em mim
Até que um dia o mim foi sorteado
De tantas apostas que foram feitas
E eu reparei nele pela primeira vez.
Agora vou apostar no nós
Quero que seja o próximo prêmio.
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