Lá em Londres vez em quando me sentia longe daqui
Vez em quando, quando me sentia, dava por mim
Puxando cabelo, nervosa querendo ouvir Cely Campelo, pra não cair
Naquela fossa, em que vi um camarada meu em Porto Belo cair
Naquela falta, de juízo que eu não tinha nem uma razão pra curtir
Naquela ausência, de calor, de cor, de sal, de sol, de coração pra sentir
Tanta saudade, preservada num velho baú de prata dentro de mim
Digo num baú de prata, porque prata é a luz do luar
Do luar que tanta falta me fazia junto do mar
Mar da Bahia, cujo verde vez em quando me fazia bem relembrar
Tão diferente do verde, também tão lindo dos gramados campos de lá
Ilha do Norte, onde não sei se pro sorte ou castigo dei de parar
Por algum tempo, que afinal passou depressa como tudo tem que passar
Hoje eu me sinto como se Ter ido fosse necessário para voltar
Tanto mais vivo de vida mais vivida dividida pra lá e pra cá
Mamãe eu sei como é gostoso mamar
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
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