segunda-feira, 5 de maio de 2008

Mais ums histórinha de pensar

O vagalume ia
O vagalume vinha
O vagalume brilhava
Brilhava
E brilhava
Sempre fugindo da raposa
Que ia atrás do vagalume.
Zumzumzum
Brilhava o vagalume
Fugindo da raposa.
Até que um dia, exausto, ele se deixou vencer
E a raposa se aproximou.
Ele, modesto e discreto, pediu por uma última pergunta
“Raposa, porque eu? Raposas não se alimentam de pequenos vagalumes....”
“E eu não sei?” respondeu a raposa “É que não agüento tanta luz”

2 comentários:

Anônimo disse...

Junte-se aos vaga-lumes e afaste-se das raposas...

"Ao anoitecer, quando a luz desvanece, uma miríade de vaga-lumes se empoleira numa árvore na margem de um rio na Tailândia e começa a sintonizar para seu show noturno de luzes. Um deles emite uma explosão de luz, outro brilha, um terceiro também e assim vão criando um modelo ao acaso de luzes cintilantes. Não leva muito tempo e os vaga-lumes das vizinhanças começam a coordenar seus brilhos. A sincronia difunde-se rapidamente e se amplia nas moitas das árvores. Dentro de meia hora no máximo, o enxame inteiro age em unidade brilhando uma vez a cada segundo em quase perfeita sintonia". (Ivars Peterson)

NANDA MAGALHÃES disse...

mary!
você ta escrevendo cada vez melhor! adorei essa historia!
mas, coitado do vagalume!
a rapoza que fosse pro escuro longe dele ué!

beijos!