Certa vez li uma crônica cujo título dizia “Minhas férias”. Interessei-me logo pela frase simples e nostálgica.
Minhas férias.
Lendo o texto, logo no início, percebi que com ele iria me identificar. Ele seria o escolhido, e assim foi até o final. Tratava-se, em outras palavras, das inúmeras possibilidades e opções que nos aparecem todos os dias pela frente, que não nos deixam descansar, nem mesmo em nossas férias.
Elas são desde as menores decisões a dúvidas cruéis, que nos tiram o sono.
Já tentei tirar férias diversas vezes, e confesso que me diverti bastante, mas o interessante é que em todas essas tentativas, conto nos dedos as que realmente me vi livre de pensamentos duvidosos e em que minha mente realmente descansou. Ela se apega a tudo, as diversas opções se tornam dúvidas quase que cruéis e me pego pensando tanto e tanto, que chego a dormir cansada. São muitas opções.
Tirar férias é simples, descansar a mente e libertar a alma é um pouco mais complicado. Mas estou aprendendo, estou aprendendo que quando estou de férias, as dúvidas tem que ser examinadas por outra perspectiva, a do “deixa pra depois” ou a do “tanto faz”, para que minha cabeça possa se ver livre, livre pra tirar férias.
sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Minhas férias
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