Naquela época, ela era diferente. Despreocupada, desarrumada, desestressada. É assim mesmo que ela vivia, de roupa descombinando, meia rasgada e botas fora da estação. Trocava nomes e endereços e sempre comia além da conta. Ria e falava alto também, dançava atrapalhada e vez ou outra escorregava. Quando tinha que levantar, já dando risada, ele a ajudava e a olhava com cara de que tudo aquilo fazia muito sentido pra ele. Tudo aquilo e nada mais. As vezes ela sente falta disso. Não dele. Mas da pessoa que ela se permitia ser.
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
quarta-feira, 25 de setembro de 2013
terça-feira, 24 de setembro de 2013
De repente 30
Vocês estão aí, do outro lado do mundo, mas estão juntos.
Estão juntos quando viajam, quando assistem um filme romântico ou quando estão com vontade de chazinho com biscoitos.
Vocês estão juntos quando dormem ou quando decidem dar uma volta no mesmo shopping, nas mesmas lojas e comer no mesmo restaurante.
Vocês estão juntos quando contam uma piada só de vocês, e se entreolham do jeito que só duas pessoas que estão juntas se entreolham.
Vocês estão juntos hoje, quando as filhas estão formadas, mas já estavam juntos quando tiveram que escolher uma escola, ou mesmo antes, quando tiveram que dar nomes às meninas.
Eu conheço alguns casais que completam 30 anos de casado, mas não estão juntos.
Com vocês é diferente.
Hoje são 30 anos de casado, com amor de quem se olha nos olhos, se enxerga, se admira e se sente, nada menos do que, juntos.
Amo vocês. Parabéns.
Estão juntos quando viajam, quando assistem um filme romântico ou quando estão com vontade de chazinho com biscoitos.
Vocês estão juntos quando dormem ou quando decidem dar uma volta no mesmo shopping, nas mesmas lojas e comer no mesmo restaurante.
Vocês estão juntos quando contam uma piada só de vocês, e se entreolham do jeito que só duas pessoas que estão juntas se entreolham.
Vocês estão juntos hoje, quando as filhas estão formadas, mas já estavam juntos quando tiveram que escolher uma escola, ou mesmo antes, quando tiveram que dar nomes às meninas.
Eu conheço alguns casais que completam 30 anos de casado, mas não estão juntos.
Com vocês é diferente.
Hoje são 30 anos de casado, com amor de quem se olha nos olhos, se enxerga, se admira e se sente, nada menos do que, juntos.
Amo vocês. Parabéns.
terça-feira, 20 de agosto de 2013
domingo, 11 de agosto de 2013
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Sem remeter
Obrigada você, por tantas mensagens anônimas. Eu nem sei se você é um você ou muitos vocês. Eu nem sei se você gosta de ser você e eu nem sei se você é sempre um bom você. Mas eu nem me importo na verdade. Desde pequena fui assim, pouco curiosa com os anônimos. Porque são essas mensagens anônimas que recebo, hoje em dia virtuais - o que as tornam ainda mais enigmáticas, que alimentam o universo que gosto de viver. O universo do sonho, do possível, dos príncipes e das historias criativas. Gosto de viver criando personagens. Então para cada recado de amor que recebo sem remetente, muitas histórias nascem, e eu preciso de todas elas.
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Mal-me-quer
A cada lágrima derrubada por uma jovem apaixonada, uma pétala de Margarida se vai ao chão
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Quando cruzo a Ipiranga
Quer saber, foi melhor assim. Eu ensaiei essa conversa, como seria e onde seria. Eu sabia até como ia mexer no cabelo e que assuntos nossos ia relembrar. Não ia me importar se você dissesse que continua indo pra praia todo final de semana, nem se dissesse que eu estou bonita. Eis que nos trombamos na rua, e eu esqueci tudo que tanto tinha esquematizado. Bem melhor assim, quer saber. Afinal, a espontaneidade continua, mas sobrou solitária como nosso único elo.
terça-feira, 30 de abril de 2013
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Laço
A primeira vez que nos vimos, eu
usava uma bolsinha vermelha bem pequena, de laçinho. Dentro dela eu levava
quase nada: um cartão e um celular. Só. Não tinha batom, não tinha documento,
porque eu tinha pressa. Muita pressa de ir embora. Até hoje olho a bolsinha e abro um
sorriso: a conversa que começou naquele dia, nunca mais terminou.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
Cultivo
Um dia ele podia convidá-la para jantar. A levaria num restaurantezinho pequenino, romântíque, e pediriam um vinho. Ela falaria do trabalho e dos sonhos, e ele ouviria com atenção. Até acharia engraçadinhos os sonhos dela, mas acharia mesmo encantador as bochechas dela rosando pelo vinho e os pequenos sorrisos saindo disfarçados. Ele faria uma gracinha qualquer, ofereceria uma garfada do seu prato - sempre melhor escolhido que o dela - e a serviria da última taça da garrafa, seguida de um beijinho. Ela ia tentar disfarçar, não ia falar nada, mas se apaixonaria por ele, mais uma vez.
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Cachinhos dourados
Quando a gente era pequenininha, as pessoas vinham me falar como você
era fofinha com seus cachinhos, e eu concordava
Quando você era mais mocinha, as pessoas vinham me contar as suas
aprontadas de muleca, e eu ria muito (e contava pra calina rir comigo)
Aí você cresceu e os meninos vinham chorar as pitangas de suas
paixões, e eu os consolava
Quando você virou adolescente, as pessoas vinham me dizer como você
escrevia bem, e eu passei a chorar com seus textos
Quando você se formou na faculdade e aprimorou seu humor
peculiar, as pessoas passaram a rir mais ainda, e eu vibrava e divulgava
Quando você começou a sair comigo, todo mundo dizia que você era
linda, e eu ficava feliz
Aí você fez 26 anos, e além de ser fofinha, despertar paixões, fazer
todo mundo rir com suas molecagens e escrever bem, você se mostrou uma ótima
conselheira e ótimo companhia, e eu vivo orgulhosa.
Parabéns por ser um foco de luz. Tenho sorte de estar pertinho. ♥
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
sexta-feira, 11 de janeiro de 2013
Duas médias
Duas médias e duas tortas de palmito, pediram pro garçom, e ele completou: maissimplesqueisso,impossível né. Pronto. Ouvi as solicitações do casal alheio e passei o resto do meu café da manhã a parafusar. Por quantas aventuras teriam passado, até encontrarem essa padaria rotineira? E então, quantas histórias viveram até que a torta de palmito virou consenso? E mais, como uma trivialidade tão complexa como torta de palmito no café da manhã pode ser maissimplesimpossível? Fiquei imaginando a casa da praia, as férias com as crianças e a primeira vez que descobriram que café com leite é a preferência para ambos, com bastante açúcar. Saí de lá pensando que a vida é mesmo uma eterna construção de pequeninas escolhas curiosas.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
sábado, 5 de janeiro de 2013
Mandingas para um bom ano
Esse ano não houve promessas de réveillon. Não houve também
grandes reflexões e grandes lembranças. Nada de saudades. Esse ano não chorei (de
emoção, felicidade ou tristeza) e nem corri pro mar. Não lembrei do que deu
certo e menos ainda do que deu errado. Não joguei flores no mar, não tomei
banho de sal grosso e não brindei em nome de alguma coisa que fazia todo o
sentido na hora da ceia. Nem mesmo
champagne eu tomei, nesse réveillon. Eu adoro rituais (e acredito em todos
eles), mas curiosamente 2013 chegou perfeito como eu queria que fosse, sem pedir nada em troca.
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