Naquela época, ela era diferente. Despreocupada, desarrumada, desestressada. É assim mesmo que ela vivia, de roupa descombinando, meia rasgada e botas fora da estação. Trocava nomes e endereços e sempre comia além da conta. Ria e falava alto também, dançava atrapalhada e vez ou outra escorregava. Quando tinha que levantar, já dando risada, ele a ajudava e a olhava com cara de que tudo aquilo fazia muito sentido pra ele. Tudo aquilo e nada mais. As vezes ela sente falta disso. Não dele. Mas da pessoa que ela se permitia ser.
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
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