Eu fui ao templo, fiquei umas 3 horas lá, quietinha. Chovia gostosinho, com um som que eu nunca tinha reparado. Estava absorta nos meus pensamentos e apareceu um monge todo doce para dizer que a hora da meditação ia começar, se eu ia me juntar ao grupo. Era numa sala que parecia calorosa, e não tinha música de yoga nem nenhuma dessas coisas, mas acho que foi uma das vezes que mais relaxei. E mesmo assim doía, descobri que meditar dói.
Saí às 5 da tarde sem ter comido absolutamente nada, mas achei bom, parecia que fazia parte do processo. Fui ver o filme e chorei descontroladamente no cinema. O filme terminou e continuei chorando e chorei mais uns 10 minutos com os nomes correndo na tela.
Ontem acordei e a casa estava completamente vazia. Adorei isso. Minha cabeça estava explodindo, então fiquei olhando a chuva umas 2 horas, quieta.
Descobri que quando tudo está quieto a nossa cabeça faz muito, muito barulho. Parece que estamos ouvindo música no último volume. No fundo é só porque ela tem muita coisa pra falar, e quando arranja um espaçinho, quer colocar tudo pra fora ao mesmo tempo.
Acabei o livro e ele também mexeu comigo. Coisas importantes estão mexendo muito comigo, porque estou disposta a conhecer e entender. Conhecer a si mesmo pra depois querer mudar o outro.
Então não me venha com diz-que-me-disse, porque na hora eu vou ficar me explicando, mas depois vou perceber que não me interessa.
Desculpe, algumas coisas não me interessam mais.
segunda-feira, 21 de janeiro de 2008
Zu Lai
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