segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Nietzsche e eu choramos

“Houve uma época em nossas vidas em que estávamos tão próximos, que nada parecia obstruir nossa amizade e fraternidade e apenas uma ponte nos separava. Quando você ia subir na ponte, eu lhe perguntei: “você quer atravessar a ponte até mim?’ Imediatamente, você deixou de querê-lo e, quando respondi a pergunta, você ficou silente. Desde então, montanhas, rios torrenciais e o que quer que separe e aliene interpuseram-se entre nós e, mesmo que quiséssemos nos reunir, não conseguiríamos. Agora, ao pensar no pontilhão, você perde as palavras e soluça e se maravilha”.

... “uhm, é uma historieta curiosa, vamos analisá-la. Uma pessoa está prestes a atravessar a ponte, ou seja, a se aproximar da outra, quando a segunda pessoa a convida a fazer exatamente o que planejara. Com isso, a primeira pessoa não consegue mais dar o passo, porque agora pareceria estar se submetendo à outra....”

Um comentário:

Anônimo disse...

Adoro essa passagem do livro... é a chave de todo o resto!