Um dia ele podia convidá-la para jantar. A levaria num restaurantezinho pequenino, romântíque, e pediriam um vinho. Ela falaria do trabalho e dos sonhos, e ele ouviria com atenção. Até acharia engraçadinhos os sonhos dela, mas acharia mesmo encantador as bochechas dela rosando pelo vinho e os pequenos sorrisos saindo disfarçados. Ele faria uma gracinha qualquer, ofereceria uma garfada do seu prato - sempre melhor escolhido que o dela - e a serviria da última taça da garrafa, seguida de um beijinho. Ela ia tentar disfarçar, não ia falar nada, mas se apaixonaria por ele, mais uma vez.
quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Cachinhos dourados
Quando a gente era pequenininha, as pessoas vinham me falar como você
era fofinha com seus cachinhos, e eu concordava
Quando você era mais mocinha, as pessoas vinham me contar as suas
aprontadas de muleca, e eu ria muito (e contava pra calina rir comigo)
Aí você cresceu e os meninos vinham chorar as pitangas de suas
paixões, e eu os consolava
Quando você virou adolescente, as pessoas vinham me dizer como você
escrevia bem, e eu passei a chorar com seus textos
Quando você se formou na faculdade e aprimorou seu humor
peculiar, as pessoas passaram a rir mais ainda, e eu vibrava e divulgava
Quando você começou a sair comigo, todo mundo dizia que você era
linda, e eu ficava feliz
Aí você fez 26 anos, e além de ser fofinha, despertar paixões, fazer
todo mundo rir com suas molecagens e escrever bem, você se mostrou uma ótima
conselheira e ótimo companhia, e eu vivo orgulhosa.
Parabéns por ser um foco de luz. Tenho sorte de estar pertinho. ♥
Assinar:
Postagens (Atom)