terça-feira, 13 de outubro de 2009

Casinha quase da esquina

Meu anjinho da sorte escolheu a dedo a casa que eu ia morar. Tem sempre alguém perguntando como eu estou e alguém pronto pra bater papo. As comidas cheiram gostosas e nada de frituras. Grãos de todos os tipos, temperos diferentes e medicina chinesa. Yoga, yoga e yoga. As risadas eu ouço do meu quarto, ou de qualquer cantinho. O homem da casa é um paciente gavião, que sutilmente toma conta de toda a prole. Rádios são dois: um na cozinha e um no banheiro e eles estão sempre ligados quando eu ainda nem pensei em levanter da cama. Não precisei me preocupar com o gosto musical, é música da boa. Nas janelas tem estrelas coloridas e no teto do meu quarto, estrelas que brilham no escuro. No jardim brotam flores, brotam violões nas paredes e brotam festas. Tem sempre um recadinho para alguém na mesa, tem sempre uma gíria do momento. Livros que aparecem de pessoas que passaram, que chegaram ou que estão por vir. Tem fotos grudadas na escada e um baú de DVDs. Quanto todo mundo está cozinhando, eu sempre dou um jeitinho de estar junto. A energia me faz bem.

Um comentário:

Rodrigo Garcia Alves disse...

Parece que voce encontrou o seu lugar, né bonitnha. To tao feliz por voce. Saudades! amo, viu?