sábado, 21 de abril de 2012

Café filosófico

Eu nos imaginava indo tomar café da manha num lugar gostosinho. Essa é uma das minhas partes preferidas do dia, eu diria se você tivesse perguntado. De repente algum lugar perto do parque, eu diria também. Nem me importo em passar horas e horas sentada conversando, e perder a noção do tempo talvez. Nem me importo se extrapolo o número de pãezinhos e a quantidade de café. Nessas horas pode. Durante o café da manhã tomado assim, com alguém que a gente gosta, sempre pode. Mas nesse dia você não me perguntou sobre minha refeição preferida, e não fomos tomar café da manhã. Assim como não fomos nas vezes seguintes. E assim como você nunca perguntou minha refeição preferida. Não tinha como dar certo mesmo, eu diria agora, se você me perguntasse. Um relacionamento sem café da manhã? sinceramente, não daria certo.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Essa vontade de chorar não é nada de mais. É que a vida de gente romântica é assim mesmo. A gente chora porque ama muito, e chora quando não há mais quem amar.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Conformados que me desculpem, mas inconformismo é fundamental

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Ainda

No meio do dia corrido, me pego dando uma paradinha para cultuar essa tristeza. É só um momentinho, eu sei, vai passar, eu sei. Mas os adeus doem. No fundo, não acredito estar sofrendo por te perder, beibi, estou sofrendo pelos sonhos todos, que passaram tão pertinho e se foram.

domingo, 1 de abril de 2012

Passou

Mais um final de semana em que ela foi assaltada. Arrancaram-na o Tempo, com violência, e ela não pôde fazer nada. Aprendeu desde menina que não se deve reagir nessas horas que te levam também a vida.