quinta-feira, 30 de junho de 2011

Am I a stranger in my own life?

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Pára mundo que eu quero subir

Esse é o meu adeus

Acho que vou lhe escrever uma carta de amor. Dizer que eu errei e que, por gostar demais, demonstrei de menos. Tive um desses ataques que a gente tem de vez em quando, de medo de deixar acontecer. Acho que nessa carta vou te contar que reparei no dia que você trocou a música do carro para me agradar. Vou escrever um parágrafo todo contando que algumas músicas me lembram você e que elas também combinam comigo. Vou te contar que agora tenho em mãos o Grande Sertão Veredas. Consegui uma versão velhinha, dessas de sebo que você ia adorar, mas que não consigo abri-lo e ele permanecerá fechado porque as páginas me machucam. Vou te contar que fui arrogante, mas que no fundo nada mais sou do que uma menina em busca de uma história especial. Minha carta de amor estará um pouquinho manchada, porque uma ou outra lágrima vai escorrer, e minha carta de amor vai estar um pouquinho amassada, porque enquanto escrevo vou algumas vezes achar que cartas de amor são perda de tempo. Mas mesmo assim, acho que vou lhe escrever, para poder assim, me despedir.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Hoje é sexta-feira

Já nem sei mais se fico tão animada às sextas-feiras. O tempo passa tão rápido que a semana inteira parece ser um só dia. Sinto que a vida agora é assim, um domingo que me angustia e uma sexta-feira, meu dia preferido. O resto desapareceu.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Mariposa-imperador

A hora em que deixei de amar, não sei ao certo. É como se de repente, subitamente, uma leve mariposa pousasse sobre o meu coração, gelada como a mariposa, meio sem cor como a mariposa. É como se, não mais que de repente, cada patinha da mariposa fosse encostando e contagiando meu ser, e os meus dias se tornassem noites.

domingo, 5 de junho de 2011

Ninguém vai dormir nossos sonhos